Tua língua é uma espada afiada
Tiras tuas injúrias de tua bainha
E me traspassas, ferindo-me duplamente
Ao passo que me fazes inúmeros cortes profundos
E não te dás que me deixas assim, desfigurada e sangrando
És frio, não te arrependes
Não sentes peso algum em tua alma
Não te dás que matas a minha
E não te dás que me fazes padecer
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